VACINAÇÃO INFANTIL: SEU FILHO ESTÁ REALMENTE PROTEGIDO?
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Não deixe de vacinar o seu filho contra diversos tipos de vírus que podem causar doenças perigosas.
Impedir doenças. Esse é o
objetivo primordial das vacinas, e é claro que toda mamãe quer proteger o seu
filho. Para que isso seja possível, os pequenos vão ter que passar pela
“picadinha”, que pode ser desagradável, mas não é tão dolorida quanto as
crianças imaginam, em troca de benefícios para a saúde. Será que o seu filho já
está prevenido?
O Brasil conta atualmente com um
dos programas de vacinação infantil mais completos do mundo. Ao todo, são
disponibilizadas gratuitamente 16 tipos de vacinas para as crianças, com
campanhas pontuais como a que combate o vírus da pólio e o da gripe. Pais
precavidos podem, ainda, optar pelas vacinas da rede particular, que oferecem
opções a mais para proteger as crianças de doenças transmitidas por vírus, como
as vacinas Hexavalente, Pentavalente, Pneumocócica conjugada 13 valente,
Meningocócica B, Meningocócica C conjugada, Varicela e Tríplice bacteriana
acelular adulto.
Com tantas vacinas, e cada uma
com um determinado número de doses e intervalos, é melhor conferir se a
carteira de vacinação do seu pequeno está mesmo atualizada e, após a aplicação,
guardá-la em local seguro e de fácil acesso.
Confira abaixo uma lista,
preparada pela Alô Bebê, com as
principais vacinas que seu pequeno deve tomar para manter-se longe de doenças:
BCG: É por causa dela que você
provavelmente possui uma cicatriz no braço: após a aplicação, forma-se um
nódulo vermelho, que se torna uma ferida que cicatriza rapidamente. Imuniza
contra a tuberculose.
Dose: única, aplicada logo após o
nascimento.
Hepatite B: É essencial para
evitar a transmissão da doença de mãe para filho devido ao contato com o
sangue, pois a hepatite pode se tornar uma doença crônica.
Dose: Três. A primeira dose é
aplicada após o nascimento, a segunda até o segundo mês e a terceira até o
sexto mês após a primeira dose.
Poliomielite (vírus inativado -
VIP) e poliomielite oral (VOP): Esta é a famosa vacina da gotinha. Desde 2012,
o governo oferece a VIP em forma de injeção e a VOP em forma oral, para a qual
os pais são alertados em campanha nacional até o pequeno completar 5 anos.
Dose: A VIP é aplicada em três
doses, aos dois, quatro e seis meses de idade. Deve ser reforçada aos 15 meses
com a VOP e, após isso, em toda campanha anual.
Rotavírus: É uma das vacinas mais
polêmicas, pois pode provocar reações desagradáveis nos pequenos. Protege da
doença que causa vômito, diarreia, febre alta e desidratação grave.
Dose: Duas, aos dois e aos quatro
meses.
Pneumocócica conjugada 10 valente:
Previne doenças causadas por determinado tipo de bactéria, como meningite, pneumonia, otite média
aguda, sinusite e bacteremia.
Dose: Três. Deve ser aplicada aos
dois e aos quatro meses, com um reforço aos 12 meses.
Meningocócica C conjugada: Imuniza
contra a sepse e a meningite, doença que leva 30% das crianças infectadas à
morte. Os pequenos de até um ano são os mais suscetíveis a estas doenças.
Dose: Três. Aos três e aos cinco
meses, mais um reforço aos 12 meses.
Influenza: protege contra os vírus
da gripe e é realizada anualmente durante campanha de vacinação, geralmente nos
meses que antecedem o inverno, que é o período de maior incidência da doença.
Dose: Anualmente entre seis meses
e quatro anos.
Febre amarela: A vacina tem um
período ideal de aplicação, e é essencial principalmente para os pequenos que
vivem em áreas endêmicas. Em caso de viagem para locais que têm registro da
doença, reaplique a vacina dez dias antes de partir.
Dose: Uma dose aos nove meses e
reforço a cada dez anos.
Tríplice viral: Protege contra
sarampo, caxumba e rubéola, doenças que podem retornar em surtos, como os que
aconteceram no último ano.
Dose: Única aos 12 meses.
Tetraviral: Atualização da Tríplice
viral, imuniza contra quatro doenças: sarampo, caxumba, rubéola e varicela (conhecida
como catapora).
Dose: Única aos 15 meses.
HPV: A mais nova
vacina do calendário nacional agora vai proteger meninos e meninas contra câncer
de pênis, garganta, ânus e colo do útero, além de verrugas genitais.
Dose: Depende. Para
o sexo feminino, são 2 doses com intervalo de 6 meses para meninas de 9 a 14
anos ou doses com intervalo de dois e seis meses para mulheres com HIV entre 9
e 26 anos. Para o sexo masculino, são 2 doses com intervalo de 6 meses para
meninos de 12 a 13 anos ou 3 doses com intervalo de dois e seis meses para
homens com HIV entre 9 e 26 anos.
Meningite C: Outra
novidade no calendário é a imunização, caso a criança não tenha sido vacinada
quando bebê, ou o reforço contra a meningite C. Para os próximos anos, a
distribuição será ampliada.
Dose: Única,
entre 12 e 13 anos.
Pentavalente: É uma combinação
das vacinas Tetravalente com a Hepatite B, fazendo com que seja necessária
apenas uma aplicação para a imunização contra difteria, tétano, coqueluche, meningite
e hepatite B.
Dose: Três, aos dois, quatro e
seis meses.
DTP: Com a inauguração da
Pentavalente, agora é preciso somente reforçar a proteção contra difteria,
tétano e coqueluche.
Dose: Aos 15 meses e aos quatro
anos.
Dupla adulto: Para garantir a proteção
do seu filho contra difteria e tétano, é preciso de doses de reforço.
Dose: Reforço a cada dez anos, a
partir de 14 anos de idade.
Hepatite A: Foi introduzida ao
calendário em 2014 para controlar a doença no país.
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